Impossível desvincular o delicado e mágico trabalho de um maestro vetraio (mestre vidreiro) Muranese do sopro de Deus que deu vida a Adão. Assim como na criação divina, a quase imperceptível quantidade de ar enviada ao centro de uma porção de massa vítrea incandescente é capaz de imprimir alma e personalidade a objetos inimitáveis em beleza e perfeição.
Quem conhece um verdadeiro vidro de Murano ou já acompanhou a criação de uma peça não achará a comparação exagerada. É preciso técnica refinada, rapidez e habilidade artística para manusear a massa descoberta há 4mil anos.
E que desde já fique bem claro: Murano mesmo, só o que é feito lá na ilha, pois refere-se à procedência; as peças executadas fora desse território apenas podem utilizar as mesmas técnicas e seguirem o estilo, mas são genérica e erroneamente denominadas murano.
Para saber mais:
http://festaviva.uol.com.br/ESDC/Edicoes/20/imprime120177.asp
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