quarta-feira, 29 de junho de 2011
O Inusitado Metrô de Estocolmo
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Design de Vanguarda: Ron Arad
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Boemia e pioneirismo dos anos 20

O álcool, a mediunidade e a arquitetura moderna compõem minhas lembranças da década de 1920. Em 1922, eu atravessava uma tarde parisiense bebendo vinho em um café, deserto àquela hora, da Place Saint-Michel. Le Corbusier chegou. Seu ego entupiu o ambiente. Ele era um médium, possuído pelo Espírito Novo. Em transe, afirmava que Frank Lloyd Wright não projetou a Residência Robie e que Erich Mendelsohn não projetou a Torre Einstein. O infinito e invisível Esprit Nouveau é que se expressava por meio daqueles pretensos criadores. Para Corbusier, o único apto a compreender e superar tal Espírito era Ele, Corbusier. Deixei-o. E ele continuou lá, palestrando e assistindo a seu seminário solo. Parti para a Alemanha.
A Bauhaus de Weimar era uma escola de médiuns, todos possuídos pelo Espírito do Tempo. Walter Gropius propagandeava a catedral do socialismo. Johannes Itten ofereceu-me sopa de alho e voltou a levitar em auras coloridas. Levitou até Theo van Doesburg invadir a Bauhaus, discursando em fúria. Doesburg era um médium possuído pelo Espírito das Máquinas. Acusou Itten de irracional, de místico tolo (Verdammt Hexenmeister) e de ter ideias irrealizáveis (scheisse in kopf). A cada xingamento, a levitação sofria turbulências. Até que, em 1923, Itten desistiu, desceu ao solo e disse: "Adeus, Bauhaus!" (Gehen sie alle in arschloch, mathematische Schwachköpfe).
Naquele momento, tudo se transformou em eficiência, precisão e volumes elementares. Começava a segunda fase da escola. Josef Albers e Wassily Kandinsky começaram a reduzir paisagens, gatos e cachorros às formas básicas (o que gerou protestos da sociedade de proteção aos animais). Gropius atirou longe minha sopa de alho, por considerá-la expressionista. Substitui-a por comidas racionais: zylinderverglasungfermentiertegerste (cilindros envidraçados de cevada fermentada), kartoffelbällchen (esferas de batatas), kohlinwürfelgeschnitten (cubos de repolho) e zylinderschweingekocht (porco moído embalado em cilindros; ou seja: salsicha). Tudo mudou. Até a cidade. Partimos de Weimar, rumo a Dessau. Mas eu bebera tantos cilindros que me perdi. Acordei em Moscou, numa comuna de arquitetos.
Konstantin Melnikov e Jakob Tschernikov tinham fé no futuro e planos mirabolantes para a nova arquitetura. Eles só não tinham o que comer. Para espantar a fome e o frio, tomamos vodkas. Depois, chegaram El Lissitski, Ivan Leonidov, Ilya Golosov Zuev, Vládmir Tátlin e os irmãos Vesnin. Todos eram médiuns, possuídos pelo Espírito Revolucionário. E então chegou a notícia da morte do Lênin. Saí para fora, apanhar alguma lenha que nutrisse a lareira. Quando voltei, os Vesnin e o Tátlin haviam desaparecido. Ninguém sabia de nada. Folheei livros enfileirados na estante. Quis mostrar algumas imagens aos outros. Zuev, Lissitski e Tschernikov sumiram. Ninguém sabia de nada. Olhei para o livro. As imagens já não eram as mesmas. Fui até a cozinha pegar mais vodka. Voltei e só o Melnikov mantinha-se na sala. Ele não sabia de nada. Pela janela, vi o arquiteto Alexei Shchusev, em pose sorrateira, projetando o túmulo do Lênin e me vigiando. Engrolei a vodka. Deslizei pelas sombras. Fugi para Nova York.
Scott Fitzgerald me ofereceu gin. Três litros depois estávamos, de smoking, em um coquetel no Waldorf Astoria. O arquiteto Goldwin Starrett comentou a possibilidade de criar parques onde os usuários pudessem comer lagostas, vestidos de pierrôs, contemplando a lua. Propus algo mais moderno: arranha-céus que abrigassem metropolitanos dispostos a comer ostras, com luvas de boxe, nus, no enésimo andar. Ele comentou, estarrecido: "Wow! This is the architectonic jazz spirit!". Eu disse a Raymond Hood que os arquitetos de Manhattan representavam uma vanguarda mundial, pois criavam edifícios cujos vários pavimentos recebiam atividades independentes. Esse Novaiorquismo, ou Manhatannismo, merecia um manifesto. Nem que fosse um manifesto retroativo. Scott Fitzgerald encerrou a conversa, prevendo: "um dia, um médium holandês escreverá esse manifesto. Agora, beba!".
Bebi tanto que perdi o final da festa. Nem vi o crack de Wall Street. Acordei em 1935, no dia em que Corbusier chegou a Nova York. Ele me contou maravilhas a respeito dos Rockfellers e da América do Sul. Acho, porém, que ele falou demais. Duvido que, naquelas lonjuras, alguém vá se interessar por arquitetura moderna ou pelo Esprit Nouveau...
ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA THOBIAS
® é uma criação de Irã Taborda Dudeque, arquiteto e historiador. Suas ficções arquitetônicas começaram em 1998, como um fanzine distribuído na pós-graduação da FAUUSP, e também estão publicadas em http://arquiteturathobias.blogspot.compublicado em http://www.revistaau.com.br/
terça-feira, 7 de junho de 2011
Dubai, Dubai, Goodbye - Antonio Caramelo
- Aqui estou de volta, o mesmo cético que foi... Mentira!!! Impossível, não creio que alguém consiga ir a Dubai ou Abu Dhabi de olhos abertos, mente processando, "HD" novo e muita memória pra voltar incólume, distanciado ou descontaminado. Muito embora minha vovó já dissesse que "nesse mundo tem gente capaz de tudo e ainda sobra gente", mas, que é difícil é. - Fui e voltei lendo tudo que me chegou às mãos sobre essa região e suas cidades, tendo me chamado a atenção um livro sobre entrevistas com arquitetos do Hanno Rauterberg no qual há um trecho em que ele pergunta a Rem Koolhas: Por que os prédios vanguardistas estão tão populares? "Acho que estamos vivendo o triunfo da excentricidade" disse Rem. Essa frase não me saiu da cabeça durante todo o tempo em que estive visitando os Emirados. Tal era a escala de tudo que minha mente não parava de fantasiar, por exemplo, como seriam passados os "Brieffings" aos arquitetos? Já que os hotéis eram paradisíacos, os shoppings gigantescos e exuberantes, landscapes transcendentes, residenciais divinos, comerciais e empresariais inimagináveis, além do que tudo extravagantemente superlativo em termos de escala, e como se não bastasse tudo isso, chamava a atenção o cuidadoso paisagismo irrigado com água dessalinizada, transformando o outrora deserto em jardins floridos, pontuados por formosas tamareiras e redesenhados por lagos e canais de água salgada bombeada do Golfo Pérsico ou Arábico como gostam os nativos de Dubai. - Do Burj Dubai com seus 800 metros de altura não vou nem falar... - Faraônicas obras! Túnel sob o mar, trem em monotrilhos deslizando suspenso sobre o tronco da Palm Jumeirath, bases imensas entre as quais passamos compunham Decks Parking sobre os quais serão erguidas torres comerciais independentes para em seguida virem a se unificar formando o sugestivo fuste do Donald Tramp Tower, cuja maquete tivemos acesso e tanto nos encantou pela bela estética e engenhosidade construtiva. - Surpresa após surpresa ainda sobre um único trilho, como na música do Gil, parecia sonho o tal expresso Dubai imitando o 2222, desfilando entre marinas, hotéis, condomínios, praias, parques, lagos e piscinas que constituíam a Palm Jumeirath em direção ao colossal Hotel Atlantis como se fossemos passar pelo centro do gigantesco vão livre em forma de "arco lanceolado" tão comum nas mesquitas árabes. Efeitos espetaculares, visões do Éden, sensações de irrealidade que de tanta fantasia bem poderiam ter sido criadas pelo mago George Lucas. Ao nos deslocarmos pela magnífica Sheikh Zayed Road, duas ou três centenas de empreendimentos inevitavelmente nos saltam aos olhos durante o percurso, como se disputassem a contemplação por seus predicados de criatividade e beleza plástica, ousadia construtiva, espacialidade e escala, pretensão, exagero e até bizarrice. Uma verdadeira festa de Egos dos "Arquitetos Estrelas" como passaram a ser designados pela mídia internacional esses profissionais, cujas obras são antes analisadas por suas formas espetaculares que por seu significado, espacialidade, funcionalidade ou coerência com o espaço, meio e materiais dentre outros, deixando claro que hoje tudo é decidido pela última ideologia que ainda temos, a ideologia do mercado. - Discute-se muito o "autismo" da arquitetura em Dubai. Embora também seja um problema ocidental, todos andam de carro até mesmo para se ir de onde se moram até o prédio vizinho, como observou Hanno, daí estarem fazendo eles lá o que estamos fazendo aqui nas grandes cidades brasileiras os "Mix-used", ou seja, misturando residências e escritórios - "tudo para romper com o autismo da arquitetura". Houve uma identidade muito grande de pensamentos, pois, compartilhamos do mesmo sonho, ou seja, criarmos lugares que sejam na sua maioria públicos, acessíveis, visitáveis e por que não transitáveis, funcionando como meio de ligação através de grandes empreendimentos, a exemplo de alguns já executados na Av. Faria Lima-SP, em especial o Brookfield Towers (2008) e Brookfield Malzoni (a ser construído) projetados pela Botti Rubin Arquitetos. - Em verdade não voltei mais o mesmo, nem voltaria, como nunca voltei o mesmo depois de visitar lugares com histórias de passado ou de futuro significativos. Também é verdade que voltei com menos respostas que quando fui, tamanha a provocação, voltei me perguntando tanto que as quase 15 horas de vôo no retorno até São Paulo foram poucas para tanta reflexão. - Ao final foi grande o progresso! Não consegui responder conclusivamente a nada, mas, consegui resumir as muitas questões a cinco que me pareceram essenciais, são elas: 1. Você concebe um mundo sem arquitetura? 2. De que é feita a arquitetura? 3. Em arquitetura o que é importante para se viver bem? 4. Na arquitetura o que nos torna feliz? 5. O que é de fato uma boa arquitetura? - Questões estas que levarei para responder durante as férias de fim de ano, com o espírito mais elevado, sem prazo e me permitindo o devaneio de pensar sem hora marcada. - O certo é que, o fato de "Bilbao" ter se transformado pós-advento do Museu Guggenheim do Frank Gehry, num dos lugares mais visitados da Espanha e um ícone da nova arquitetura no mundo, fez com que outras cidades importantes tentassem a mesma fórmula como fonte de recursos e sucesso. Dubai e Abu Dhabi nos Emirados Árabes seguiram a mesma fórmula, só que em outras proporções, com grandiosidade, muita ousadia, pouco tempo, desmesurada pretensão e grande complexidade. Para isso, não só convidou os maiores nomes da seleta constelação arquitetônica mundial que assinaram hotéis, empresariais, parques, marinas, autódromo, comerciais e residências, clubes de hípica, pólo, golf, uma Sorbone, um Louvre e um Guggenheim do próprio Gehry, além de outros museus em Abu Dhabi projetados por Norman Foster, Hadid, Jean Novel e Tadao Ando, mas, para transformar Dubai e Abu Dhabi completamente, no sentido figurado, em ilhas da fantasia, ilhas da alegria, ilhas dos negócios e turismo sobretudo... Imperdíveis sobre todos os aspectos!!! - Bem, para não ficarmos só na platéia analisando, criticando ou batendo palmas, devo informar que também estivemos no palco, pois, participamos da Big 5 ou "Big Five" como queiram, maior feira de engenharia e arquitetura realizada por lá, expondo juntamente com importantes colegas via ASBEA/ APEX os nossos trabalhos com direito à catálogo e participação na Câmara de Comércio Brasil - Arabia. (Logo estará no site: www.caramelo.com.br) - Dubai, Abu Dhabi até já! - Dez dias é pouco tempo para muito que se tem para ver, decodificar, analisar, absorver, expurgar, aprender, questionar e até esquecer, pois é, tem gente que foi, viu e não gostou. Então?... É como dizia vovó, lembram? Simplificando... "Nesse mundo tem gente pra tudo e ainda sobra gente" - Até Dubai. www.caramelo.com.br www.portaldoarquiteto.com/
A morte do papel

Qualquer professor de projeto sabe que atualmente, ao entrar numa sala de aula pedindo um projeto desenvolvido "a mão", certamente será alvejado com palavras e murmúrios por seus alunos. Até pouco tempo atrás, a resistência era contra os softwares CAD - Computer Aided Design,(Desenho Auxiliado por Computador), os estudantes (ou pelo menos uma grande parte deles) "correm as léguas" de qualquer coisa que pareça um lápis e desenvolveram uma certa aversão à prancheta.
Atualmente, muitos profissionais que não se adaptaram ao "novo estilo de projetar" tentam resistir aos softwares de plataforma CAD. Muitos argumentam que os desenhos em CAD não são bem elaborados ou que o processo criativo é prejudicado, quando se cria no computador. Temos que admitir que um projeto feito "a mão" tem seu diferencial, mas caiu em desuso e praticamente é inaceitável pelo mercado. Já existe uma quantidade muito grande de profissionais que trabalham com maestria no computador, são "cadistas" muito eficientes e podem elaborar um projeto com um nível de detalhamento inimaginável há 25 anos atrás, quando surgiram os primeiros softwares CAD disponíveis no mercado.
Há muito que se agradecer ao desenvolvimento tecnológico na área de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), vide Frank Gehry, Norman Foster, Peter Eisenman, Zaha Hadid, os quais teriam muitos de seus projetos inviabilizados tecnicamente sem o auxílio de supercomputadores e softwares, que vão além do alcance da maioria de nós arquitetos, brasileiros e "normais". Sonhar sempre foi permitido, entre os arquitetos, porem seus delírios muitas vezes eram vetados por questões técnicas e literalmente os papéis e seus croquis tinham de ser amassados e "morriam" na lixeira mais próxima.
Quando acreditamos que estamos começando a dominar os softwares CAD, eis que surgem as ferramentas BIM - Building Information Modeling (Modelagem de Informações de Construção), ainda não muito difundidas no Brasil, que tornam tudo o que conhecemos de CAD obsoleto. Projetar está se tornando "construir virtualmente". Agora o projeto vem agregado de informações gráficas, numéricas e textuais. Projetar e modelar estão se tornando sinônimos. A concepção de um projeto é individual e instranferivel, deve-se respeitar o universo criativo de cada um, pois somos livres para criar fisicamente ou virtualmente. Como arquiteto recém-formado (Todavia, trabalhando com o mundo digital há algum tempo), deixo um apelo aos professores de nossas universidades: "Não censurem a criatividade de seus alunos; não imponham um método de projeto; estimulem a criatividade de cada um; deixem livre a escolha das ferramentas; não deixem o papel "morrer", mas também não impeçam pixels e vetores de nascerem e tornarem-se em magníficas construções não-abstratas" Bruno Tupinambá Arquiteto e Designer estratégico
http://www.portaldoarquiteto.com/
XVI CICLO DE ESTUDOS SOBRE O IMAGINÁRIO

XVI CICLO DE ESTUDOS SOBRE O IMAGINÁRIO
Congresso Internacional e Fóruns Temáticos
18 a 21 de Outubro 2011
Recife – Brasil
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IMAGINÁRIO E DINÂMICAS DO SEGREDO
O XV Ciclo de Estudos sobre o Imaginário, realizado em 2008, tratou do “imaginário do envolvimento/desenvolvimento”: conferências e debates mostraram, nas diversas dimensões da organização social, em diversas culturas, a presença e a importância do segredo. O XVI Ciclo pretende então se debruçar sobre o tema. Tema objeto de interesse de vários autores e estudiosos como Simmel e Bachelard entre outros. Em seu livro O imaginário do segredo (1998), Pierre Brunel diz que « o próprio do segredo é que ele dá a imaginar.” Já Michel Maffesoli, considera que “apocalipse significa ‘cobrir, envolver, esconder’ e também ‘descobrir, desvelar’. É pois preciso entendê-lo como aquilo que revela o escondido, o que torna aparente o segredo”, sendo que “a época espera seu próprio apocalipse, isto é, ser revelada a si-mesma”: trata-se então de revelar a si mesma a pós-modernidade. Muniz Sodré aborda, em relação ao poder político, os “segredos muito bem guardados”. A revista franco-portuguesa Sigila, dedicada ao tema, trata de perceber os mecanismos de ocultação de fatos, de “delinear as fronteiras, as relações, os intercâmbios e as interferências entre o segredo, o enigma, o mistério, a dissimulação, a mentira, o íntimo, o silêncio, o mutismo, a confissão…”. Necessário, na medida em que se encontra no âmago de toda identidade, e perverso quando utilizado para enganar e manipular setores do social, o segredo é indissociável das diversas dimensões da vivência. Ele se encontra subjacente à própria organização cultural na medida em que está atrelado às concepções fundamentais de vida e morte. O segredo tem a ver com todas as áreas de conhecimento, tais como: educação, saúde, economia, história, política, indústria, museologia, ciências sociais e “exatas”, arte, arquitetura, religião, literatura, psicologia, direito, família, sexualidade etc., e com a vivência do cotidiano. Tem a ver com todas as culturas. Do segredo íntimo ao segredo de Estado, todas as dinâmicas são possíveis. O objetivo geral deste Ciclo de Estudos sobre o Imaginário é discutir, a partir das dimensões simbólicas, arquetípicas e míticas, as dinâmicas do segredo nos diversos setores sociais e em diversas culturas, procurando delinear as modalidades de seu impacto na contemporaneidade.
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FÓRUM TEMÁTICO – A DIMENSÃO SECRETA DO LUGAR
O que, também, faz a especificidade de um lugar, é o diálogo secreto que se instaura entre a sociedade, as formas geométricas que o compõem e a dimensão simbólica que o caracteriza. A proxemia, assim como o localismo afetual, são de ordem cultural assim como as formas que envolvem o vazio no qual nos encontramos. O espaço, assim como o mito, é dinâmico. Cada arquitetura esconde um universo que não é imediatamente visível. Para alguns, advinha-se o seu interior a partir do exterior, para outros, o interior é uma surpresa que descobrimos ao percorre-lo. Como uma jóia em seu cofre, o espírito do lugar se esconde e exige percurso, impregnação, diálogo. O segredo do genius loci é perceptível no desenho de concurso? Na comunicação digital? Ele não está na maturação do projeto? Neste Fórum procuraremos revelar esta dimensão escondida que descobrimos quando somos marcados pelo lugar, pelo genius loci.
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CHAMADA DE TRABALHOS
Como parte da programação do XVI CICLO DE ESTUDOS SOBRE O IMAGINÁRIO será realizado o FÓRUM TEMÁTICO / A DIMENSÃO SECRETA DO LUGAR.
Os trabalhos para o fórum temático deverão abordar o tema central do evento (Imaginário e Dinâmicas do Segredo) a partir de pelo menos um dos três enfoques sugeridos:concepção, concursos e comunicação.
Coordenação do Fórum Temático: Fabiano Sobreira, Julieta Leite e Tania da Rocha Pitta
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Envio de resumos até 15 de agosto de 2011 (15 linhas)
Informações gerais: http://www.cicloimaginario.com/
Para mais informações sobre o fórum e envio de resumo com apresentação do autor:
Fabiano Sobreira (Brasilia) – fabiano.sobreira@gmail.com
Julieta Leite (Recife) – julietaleite@gmail.com
Tania da Rocha Pitta (Paris) – tania.pitta@ceaq-sorbonne.org
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Promoção:
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Imaginário – Pós-Graduação em Antropologia – UFPE
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Realização:
Associação Ylê Setí do Imaginário
– Apoio:
Consulado Geral da França para o Nordeste do Brasil
Fundação Joaquim Nabuco
portal concursosdeprojeto.org