segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Designer coreano cria conceito de impressora a lápis

Para diminuir problemas ambientais como o uso excessivo de papel, cartuchos e sua disposição no meio ambiente, o designer coreano Hoyoung Lee criou a “Pencil Printer” - uma impressora a lápis. O conceito não serve somente para impressão de texto, mas também serve para apagá-lo.



Apesar de o planeta ter mudado para um modelo altamente digitalizado, não temos sido capazes de erradicar completamente o uso de material impresso e, portanto, o uso de impressoras.


Movendo-se de uma tecnologia para outra, estes aparelhos têm evoluído muito ao longo dos anos. Hoje existem vários tipos, diferenciando uns dos outros, seja em seu propósito, tamanho, velocidade ou qualidade. Com cada impressora atendendo uma indústria diferente, elas se tornam quase que indispensáveis atualmente.


 Um fato geralmente esquecido é que elas podem ser uma fonte de poluição ambiental, uma vez que consomem enormes quantidades de papel, energia e tinta. Para contrariar esta situação, impressoras verdes têm sido projetadas e introduzidas no mercado. No entanto, até agora, este tipo de dispositivo não foi adotado em grande escala, de modo a fazer a diferença.


 

 Foi pensando em como solucionar estes problemas que Lee criou este conceito, além de levar em consideração a utilização de borracha e tocos de lápis que, geralmente, ficam esquecidos em casa e o grande desejo que milhares de pessoas têm de economizar papel e, assim, salvar a floresta. A “Pencil Printer” criada pelo coreano não serve somente para impressão de texto, mas também para apagar um documento.

 
O conceito funciona da seguinte maneira: a máquina separa a madeira do lápis e usa o grafite para imprimir os documentos. Dentro dela existe também um componente embutido, de borracha, que permite remover texto de uma página e reutilizar o papel. Como o formato da impressora é curvo, a poeira da borracha é lançada para fora do dispositivo, portanto ela não atrapalha a impressão. Fazendo uso deste conceito, economiza-se dinheiro e árvores.
 
O truque neste conceito é a utilização de grafite extraído de restos de lápis comuns, em vez de cartuchos para a impressão. O aparelho tem duas "saídas": a primeira é para imprimir páginas, a outra, teoricamente, para apagar.
 

Casa Cor Rio de Janeiro 2011


Nos 25 anos de Casa Cor no Brasil, a Casa Cor Rio é responsável por um papel fundamental na trajetória de sucesso desse evento. Além de ter sido a primeira franquia de Casa Cor e primeira no segmento de eventos no país, o evento carioca, que completa 21 anos, em muito contribuiu para o crescimento e a maturação do que é hoje o maior evento de decoração do Brasil. Caracterizada pela constante busca da inovação e originalidade, o evento orgulha-se de fazer parte do currículo dos principais profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo do Rio de Janeiro, a maior parte em início de carreira quando foi realizada a primeira edição no bairro da Urca, em 1991.   


 Influência marcante e decisiva na evolução e configuração do mercado de arquitetura e decoração carioca, Casa Cor Rio surpreende a cada ano com a escolha do local - entre outros, pontos turísticos como o bucólico Largo do Boticário em 2005, imóveis emblemáticos como casas assinadas por Oscar Niemeyer e Sergio Bernardes, além de hotel, clube e condomínios. E vem, nessas duas décadas, direcionando os caminhos e sinalizando tendências no mercado carioca.    

 A 20ª edição do evento foi realizada em clima de comemoração no Palacete Modesto Leal, em Laranjeiras, uma das mais belas residëncias do Rio. Considerado uma das últimas chácaras urbanas da cidade, o Palacete, com cerca de 4 mil m2 de área construída e cercado por 50 mil m2 de Mata Atlântica, é tombado pelo INEPAC (Instituto Estadual de Patrimônio Cultural) e possui características arquitetônicas que remetem aos palácios europeus, como frontispícios, boiseries, pé direito alto e pisos de parquet. Preservando o passado com um olhar no futuro, 85 arquitetos e decoradores e paisagistas, entre os principais da Cidade e muitos deles presentes na primeira edição, ambientaram 61 espaços, entre áreas externas e jardins, restaurando o imóvel no respeito ao passado e abrindo espaço na arquitetura de vanguarda com interferências modernas.   

O interesse no imóvel – ponto emblemático na Cidade, aliado à criatividade e originalidade dos projetos apresentados no evento, deram à 20ª edição um brilho inigualável, sucesso de público e mídia em seus 37 dias de evento.    

Confira alguns ambientes da mostra. Para ver todos os ambientes, click aqui.





 










terça-feira, 25 de outubro de 2011

Color Block

Este termo, tão em alta na moda, nada mais é do que a mistura de duas ou mais cores vibrantes na mesma composição. Agora, a tendência chega também à decoração. Saiba como apostar no color block para deixar a casa com um visual fashion.

color block nas passarelas


como combinar cores em roupas e ambientes

















segunda-feira, 24 de outubro de 2011

26/10/2011 - Votação CAU - obrigatório para todos os arquitetos


Será nesta semana, dia 26, o processo eleitoral para a escolha dos Conselheiros Federais e das chapas concorrentes para compor os Conselhos Estaduais e do Distrito Federal do CAU. O voto é obrigatório e terá que ser exercido por todo arquiteto e urbanista brasileiro registrado nos CREAs, independente de sua situação regulamentar. Para votar, fique atento na caixa de correspondência, pois a senha necessária para habilitar o voto via portal será enviada para o endereço cadastrado no registro do profissional. Mais informações no: http://www.cau.org.br/

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hotel Temático na Califórnia: Casa Surf Project

Localizado em Laguna Beach (EUA), o Casa Surf Project é mais que um hotel para surfistas, faz parte de uma identidade agora partilhada com todos. 10 Marcas mundialmente reconhecidas e 10 designers unidos na criação de 10 suites únicas inspiradas pelo Sol, pela praia, pela Califórnia e a sua cultura do surf.



 O que têm em comum 10 marcas de surf – Billabong Men’s e Billabong Women’s, Roxy, Glacéau, Etnies, Lost, Quicksilver, L*Space, Rip Curl, Riviera Magazine –, 10 designers e 10 suites de hotel? Um projecto fantástico: o Casa Surf Project.


 Não é novidade que a decoração dos hotéis seja legada a designers de todo o mundo, umas vezes para uma interpretação ou um revisitar do espaço onde se integram, outras para trazer elementos únicos e característicos de determinadas áreas para um contexto completamente novo. O resultado é geralmente interessante e demonstrativo da diversidade, humana, e não só.




 A Casa Surf nasceu da vontade de unir um espaço, uma cultura e um estilo de vida, já não ‘restrito’ àqueles que o habitam, experienciam ou vivem. A forma de o fazer foi criar um novo espaço na cidade de Laguna Beach, na Califórnia (EUA), intimamente ligada à praia e ao surf, que se une a dez marcas desportivas e casuais para o surgimento de dez suites, que resultam da interpretação que dez designers, também californianos, fazem da vivência das pessoas, daquilo que usam e do que as complementa.




 Apesar deste projecto não constituir um hotel independente, potencial para o fazer não falta. Integra-se, no histórico Boutique Hotel ‘La Casa del Camino’, localizado no coração da cidade de Laguna Beach. ‘La Casa del Camino' resulta da parceria entre este e a Riviera Magazine, também esta representativa do estilo de vida característico da Califórnia e servindo, consequentemente, de inspiração a uma suite.



 Os dez quartos são temáticos, mas de uma forma simples e descontraída. Trazem para o interior a inspiração que os ajudou a projectar, mas sem esquecer que se tratam de áreas de descanso e lazer. O desporto, o sol e a praia, ainda que sempre presentes, ficam fora do espaço físico do quarto. Cores muito contrastantes, madeiras, fotografias e elementos decorativos icónicos são as notas principais em dez espaços distintos, contemporâneos e minimalistas.


 Preenchendo as necessidades daqueles que personificam diariamente o espírito californiano, e daqueles que buscam uma nova experiência, o âmbito do Casa Surf Project vai para além da hotelaria. Efectivamente, durante o primeiro ano de funcionamento, uma porção das receitas de cada quarto será doado para instituições de caridade.

 É um projecto único que merece uma visita, senão física, pelo menos virtual. O site oferece muita informação e uma descrição detalhada das suites e dos seus criadores. Recomendo vivamente uma passagem por lá!


Fonte: http://obviousmag.org/archives/2010/03/casa_surf_project_o_hotel_do_surf.html#ixzz1bKamzgyi



Curiosidade arquitetônica: Tubo Hotel - México


Se estiver planejando umas férias pelo México, sugerimos uma hospedagem diferente na cidade de Tepoztlan. Funciona como um albergue, está inserida numa horta orgânica e foi construída com materiais reciclados. No TuboHotel, os dias e as noites são passados (sempre) em círculo, já que este é literalmente feito com tubos empilhados.



  O TuboHotel é único. A sua construção feita à base de tubos confere-lhe um design original e muito inovador. O projecto do casal Robb Anderson e Ana Garcia foi posto “de pé” em apenas três meses e localiza-se na cidade de Tepoztlan (a 45 minutos da capital mexicana).



 O hotel funciona como um albergue, ou seja, pretende oferecer uma hospedagem económica - mas confortável - aos viajantes. Cada tubo é um quarto. E cada quarto tem capacidade para três pessoas. Para além de uma cama de grande dimensão, há ainda uma mesa-de-cabeceira, um pequeno lavabo, acesso à internet e um ventilador que permite regular a temperatura ambiente. Dado os tubos estarem empilhados em forma de pirâmide, para os quartos mais altos é necessário subir umas escadas.


Os WCs ficam noutro edifício e são partilhadas entre os hóspedes, sendo que as mulheres têm acesso a uns e os homens a outros. O refeitório fica igualmente noutra estrutura e a comida é confeccionada por Ana Garcia. A chef dá ainda aulas e workshops de cozinha tradicional da região aos amantes da culinária.


Este hotel é um exemplo de uma construção realizada com materiais reciclados e sustentável em termos de ambiente. Não foi feita qualquer escavação para a instalação dos edifícios, nem houve corte de árvores. A vida lá dentro é organizada em círculo, dentro de uma horta orgânica, onde os viajantes interagem a cada passo. As estadias custam 500 pesos mexicanos por dia (cerca de 35 euros e 67 reais).

Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/10/um_hotel_feito_de_tubos.html#ixzz1bKYpswAF