quinta-feira, 22 de março de 2012

Calendário Casa Cor 2012



CALENDÁRIO 2012
Mostras Nacionais CASA COR
Início Término
CASA COR SANTA CATARINA 01 de Maio 10 de Junho
CASA COR GOIÁS 18 de Maio 27 de Junho
CASA COR 29 de Maio 22 de Julho
CASA HOTEL
CASA TALENTO
CASA COR RIO GRANDE DO SUL 29 de Maio 17 de Julho
CASA COR PARANÁ 01 de Junho 11 de Julho
CASA COR MARANHÃO 24 de Julho 07 de Setembro
CASA COR ESPÍRITO SANTO 13 de Agosto 18 de Setembro
CASA COR MINAS GERAIS 18 de Agosto 02 de Outubro
CASA COR RIO DE JANEIRO 28 de Agosto 09 de Outubro
CASA COR MATO GROSSO 05 de Setembro 23 de Outubro
CASA COR PARÁ 10 de Setembro 30 de Outubro
CASA COR BRASÍLIA 12 de Setembro 23 de Outubro
CASA COR BAHIA 16 de Setembro 21 de Outubro
CASA COR CEARÁ 20 de Setembro 30 de Outubro
CASA COR AMAZONAS 28 de Setembro 07 de Novembro
CASA COR RIO GRANDE DO NORTE 09 de Outubro 20 de Novembro
CASA COR CAMPINAS 16 de Outubro 25 de Novembro
CASA COR PERNAMBUCO 22 de Outubro 27 de Novembro
CASA BOA MESA 08 de Novembro 04 de Dezembro
CASA OFFICE
CASAFESTA
Franquias Internacionais CASA COR Início Término
CASA COR PUNTA DEL LESTE 07 de Janeiro 21 de Fevereiro
CASA COR PANAMÁ 17 de Abril 27 de Maio
CASA COR PERU 25 de Setembro 04 de Novembro
CASA COR CHILE 11 de Outubro 20 de Novembro


http://www.casacor.com.br/

terça-feira, 20 de março de 2012

20 de março - Dia do Blogueiro


CASA COR SANTA CATARINA


CASA COR SANTA CATARINA

Período -01 de maio a 10 de junho de 2012

SPECIAL SALE - 07 a 10 de junho 2012

Número de ambientes - 42

Local – Antigo Hotel da Lagoa da Conceição, no Mirante da Lagoa, em Florianópolis.

           
A CASA COR SANTA CATARINA 2012 promove, por meio de sua fanpage no Facebook (www.facebook.com/casacorsc), uma promoção que unirá internautas e leitores da revista que será lançada junto à abertura da mostra, no dia 01 de maio de 2012.
           

Para participar, os fãs do evento na rede social devem responder a seguinte pergunta: “Para você, o que é imprescindível na decoração moderna? E o que não pode faltar para uma boa composição na hora da decoração?”. As respostas podem vir por meio de dicas, fotos, links, desenhos ou o que a imaginação mandar. Os três vencedores serão aqueles que tiverem mais “curtidas” em suas frases e terão suas respostas publicadas na seção “internauta”, da revista, além de receber um par de ingressos e um exemplar da publicação cada.
               

A promoção é válida até o dia 31 de março. Mais informações e regulamento em http://www.facebook.com/casacorsc/posts/389462174413331

quinta-feira, 15 de março de 2012

A cidade e o arquiteto

Por Irã Taborda Dudeque


Angelina Jolie é linda. Acima dos olhos verdes e amendoados, a vasta cabeleira interrompe, subitamente, a longa testa. A linha precisa criada por essa transição é completada, na parte inferior do rosto, pelo maxilar quadrado, que parece mais proeminente devido aos minúsculos lóbulos das orelhas. O maxilar emoldura uma boca carnuda, quase obscena. Uma pinta acima da sobrancelha esquerda fornece um toque corriqueiro a um conjunto nada trivial.

Até a pouco, a profissão de arquiteto, no Brasil, estava vinculada ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Porém, após uma luta de mais de meio século, os arquitetos conquistaram uma autarquia específica, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), regulado pela Lei 12.378, assinada pelo então presidente Lula. Em 2009, enquanto o projeto de Lei do CAU percorria o Congresso Nacional, o Confea realizou uma pesquisa quase secreta com os arquitetos brasileiros para saber o “real” interesse da classe. Se a maioria dos arquitetos dissesse “não” ao projeto de Lei, o Confea disporia de argumentos para mostrar que tudo se resumia à birra de alguns poucos. O resultado mostrava o contrário: mais de 70% dos arquitetos nativos queriam uma entidade própria. Os dirigentes do Confea não conseguiam entender tal insistência.

Ao longo de décadas, vigiam, no interior do Confea, algumas postulações que ofendiam os arquitetos: “engenheiro é realista, constrói e preocupa-se com a funcionalidade; arquiteto é sonhador, projeta e preocupa-se com a beleza”. Imaginemos a aplicação dessa ideia a um projeto genético cujo objetivo fosse criar um animal chamado... Angelina Jolie.

Uma equipe de engenheiros projetaria o esqueleto e os órgãos, cuidando de que tudo funcionasse com o máximo de eficiência. Depois que o projeto “funcional” estivesse pronto, arquitetos seria chamada para retocar a obra e tornar-lhe bela. O equívoco da divisão de atribuições se tornaria evidente no momento de resolver a boca, cujo impacto visual depende do maxilar quadrado. Mas como embelezar o exterior se, no interior, não houvesse um osso com aquela forma específica?

Afinal, o nariz de Angelina Jolie não é apenas belo, mas cumpre a função de proteger as fossas por onde o ar flui até o pulmão. Os olhos esverdeados não são apenas fatais, mas permitem que ela enxergue. A boca permite que ela fale e ingira alimentos. Uma Angelina Jolie apenas “funcional” seria uma garota horrorosa forrada com sistemas gástrico e respiratórios eficientíssimos na absorção de nutrientes e oxigênio; uma Angelina Jolie apenas bela, com uma fachada glamorosa cobrindo um interior improvisado, morreria de inanição e sufocamento. Ou seja: o projeto genético de Angelina Jolie não pode separar o belo do funcional. Beleza e função harmonizam-se e nasceram juntas, num projeto único. É assim que os arquitetos entendem a sua profissão.

A cidade do arquiteto não é uma cidade que apenas funcione ou apenas seja bela. Em vez disso, a cidade do arquiteto busca equilibrar fluxos, lazer, habitação, cultura, economia. Em Curitiba, alguns exemplos desse equilíbrio aparecem em projetos como o Parque Barigui ou a Rua Co­­­mendador Araújo. O Parque Barigui protege e saneia um trecho do rio, preserva a mata nativa, cria um reservatório que protege a cidade das mazelas das enchentes, fornece lazer e é agradabilíssimo. Na Rua Comendador Araújo, as árvores, as latas de lixo, os bancos de praças e os postes enfileiram-se numa lateral da calçada, o que libera a outra lateral para os pedestres. Os bancos estão posicionados frente a frente, com pequenas floreiras fechando o lado que se volta para o asfalto, criando uma sensação de conforto e sossego. A Comendador Araújo parece uma grande sala. Não há nenhum item urbanisticamente inútil. Todos cumprem uma função. E a beleza não é uma maquiagem posterior, mas o resultado de uma formulação que resolveu as condicionantes de um problema urbanístico e as integrou num projeto único e harmonizado.

Irã Taborda Dudeque, arquiteto, é professor da PUCPR.
Este texto faz parte de uma rodada quinzenal de discussões sobre a cidade. Também integram o grupo os arquitetos Clóvis Ultramari, Fabio Duarte e Salvador Gnoato. Tema desta rodada: o papel do arquiteto na construção das cidades. 
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1232522&tit=A-cidade-e-o-arquiteto


Além disso, o arquiteto também lançou o livro "Nenhum dia sem uma linha: uma história do urbanismo em Curitiba". A publicação é dividida em três momentos distintos: começa com a epidemia de febre tifoide em 1917, passa pelo Plano Agache na década de 40, e prossegue até a inauguração do Museu Oscar Niemeyer, em 2002.
http://www.omelhoremcuritiba.com.br/conteudo_detalhe.aspx?cod=985


terça-feira, 6 de março de 2012

Banheiros improváveis...




Oka Building - Projeto de Isay Weinfeld vence prêmio internacional


O Oka Building, de Isay Weinfeld, foi o escolhido o melhor prédio residencial pelo júri do Mipim AR Future Projects Awards, da revista inglesa Architectural Review. Além disso, o projeto brasileiro superou 143 competidores de todo o mundo e foi escolhido o vencedor geral entre as todas as categorias.

Com oito unidades residenciais, esse prédio será construído numa encosta. Por conta disso, os apartamentos se “projetam ora mais à frente, ora mais ao fundo, ora mais à esquerda ora mais à direita, resultando uma construção de volumetria dinâmica e instigante”, segundo o arquiteto Isay Weinfeld. O acesso ao edifício se dá pela R. Senador César Lacerda Vergueiro, o ponto mais alto do terreno. Acima deste nível, haverá cinco apartamentos (um por andar), além de um triplex. Abaixo do nível (adotado como) térreo, as garagens dividirão espaço com duas unidades duplex (Por Eduardo Simões).

www.isayweinfeld.com