“A luz é um elemento de design. Assim como textura, linha, volume e forma, ela influencia a resposta emocional das pessoas que ocupam e usam o espaço”, explica o especialista em iluminação da Lâmpadas Golden, Leandro de Barros.
Ou seja, antes de mais nada é
importante analisar o tipo de sensação que se deseja despertar no ambiente, seja: residencial, comercial ou institucional. Pensando nisso, uma das tarefas mais complicadas ao elaborar o projeto de iluminação é escolher o tipo de lâmpada e o modelo de luminária. Para tanto é fundamental conhecer os tipos existentes e suas aplicações.
"Assim como qualquer outro produto de consumo, a lâmpada deve apresentar conforto – no caso visual – com um custo/benefício favorável. Neste caso, a escolha do produto que propicie consumo equilibrado de energia, sem acúmulo de calor no ambiente, é fator a se considerar. Tudo isto deve estar adequado ao espaço." - Publicação Com que Lâmpada eu vou? onde a Golden dá dicas preciosas.
TIPOS DE LÂMPADAS (resumo)
Lâmpadas incandescentes:
bulbo com filamento de tungstênio, fornecem luz quente amarela. Apenas 5% da
eletricidade que ela usa vira luz, o restante transforma-se em calor.
Lâmpadas fluorescentes: tubulares
ou compactas, fornecem luz fria branca ou amarela.
Lâmpadas halógenas: com
gases dentro do bulbo produzem uma luz quente, direcionada, de cor amarela.
Led (Light Emitting Diode):
é um componente eletrônico que emite luz fria nas mais variadas cores.
Lâmpadas de vapor
metálico: com gases dentro do bulbo produzem uma luz fria geralmente utilizada
em grandes áreas.
RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO
No Blog do Material Elétrico, há uma análise comparativa de valores que vale a pena
conferir. O resultado é que em comparação às lâmpadas incandescentes, as
lâmpadas fluorescentes geram uma economia 3 vezes maior e os LEDs geram uma
economia 8 vezes maior.
OBSERVAÇÃO
Segundo Carla Basílio,
Orientadora do Curso de Design de Interiores da ABRA, nada vai adiantar escolher o tipo de
iluminação certa, a melhor lâmpada e errar na quantidade de luz. Ambientes com
pouca iluminação acabam prejudicando a funcionalidade, porém luz demais causa
sensação de desconforto.
De acordo com as normas da ABNT, a iluminância residencial deve seguir:
· Escritório e biblioteca - 300 lux;
· Cozinha e banheiro - 200 lux;
· Sala estar, jantar e dormitório - 150 lux;
· Hall, escada, despensa e garagem - 100 lux.
Para projeto, podemos calcular a quantidade da potência necessária pela metragem:
· Escritórios e consultório - 30w/m²;
· Cozinha e banheiro - 25w/m²;
· Sala e dormitório - 20w/m²;
· Hall e garagem - 5w/m².
Lux (LX) - É a quantidade de luz resultante, que chega ao ponto
desejado.
Potência (W) - É a quantidade de energia consumida pela lâmpada, por
exemplo, uma lâmpada fluorescente compacta de 15w ilumina tanto quanto uma
incandescente de 60w.
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APLICAÇÃO
Eu particularmente gosto
de gerar cenários com a iluminação, com vários interruptores comandando cada
conjunto de lâmpadas, combinando iluminação difusa (que ilumina um ambiente de
forma geral) e iluminação dirigida (que ilumina um ponto focal).
Variando os
tipos de lâmpadas e luminárias, pode-se gerar uma infinidade de sensações em um
mesmo ambiente.
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