sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Como escolher a lâmpada certa e conseguir o efeito de iluminação desejado

“A luz é um elemento de design. Assim como textura, linha, volume e forma, ela influencia a resposta emocional das pessoas que ocupam e usam o espaço”, explica o especialista em iluminação da Lâmpadas Golden, Leandro de Barros.


Ou seja, antes de mais nada é importante analisar o tipo de sensação que se deseja despertar no ambiente, seja: residencial, comercial ou institucional. Pensando nisso, uma das tarefas mais complicadas ao elaborar o projeto de iluminação é escolher o tipo de lâmpada e o modelo de luminária. Para tanto é fundamental conhecer os tipos existentes e suas aplicações.

"Assim como qualquer outro produto de consumo, a lâmpada deve apresentar conforto – no caso visual – com um custo/benefício favorável. Neste caso, a escolha do produto que propicie consumo equilibrado de energia, sem acúmulo de calor no ambiente, é fator a se considerar. Tudo isto deve estar adequado ao espaço." - Publicação Com que Lâmpada eu vou? onde a Golden dá dicas preciosas. 




Lâmpadas incandescentes: bulbo com filamento de tungstênio, fornecem luz quente amarela. Apenas 5% da eletricidade que ela usa vira luz, o restante transforma-se em calor.

Lâmpadas fluorescentes: tubulares ou compactas, fornecem luz fria branca ou amarela.

Lâmpadas halógenas: com gases dentro do bulbo produzem uma luz quente, direcionada, de cor amarela.

Led (Light Emitting Diode): é um componente eletrônico que emite luz fria nas mais variadas cores.

Lâmpadas de vapor metálico: com gases dentro do bulbo produzem uma luz fria geralmente utilizada em grandes áreas.


RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

No Blog do Material Elétrico, há uma análise comparativa de valores que vale a pena conferir. O resultado é que em comparação às lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes geram uma economia 3 vezes maior e os LEDs geram uma economia 8 vezes maior.


OBSERVAÇÃO

Segundo Carla Basílio, Orientadora do Curso de Design de Interiores da ABRA,  nada vai adiantar escolher o tipo de iluminação certa, a melhor lâmpada e errar na quantidade de luz. Ambientes com pouca iluminação acabam prejudicando a funcionalidade, porém luz demais causa sensação de desconforto. 

De acordo com as normas da ABNT, a iluminância residencial deve seguir:

· Escritório e biblioteca - 300 lux;
· Cozinha e banheiro - 200 lux;
· Sala estar, jantar e dormitório - 150 lux;
· Hall, escada, despensa e garagem - 100 lux.

Para projeto, podemos calcular a quantidade da potência necessária pela metragem:
· Escritórios e consultório - 30w/m²; 
· Cozinha e banheiro - 25w/m²;
· Sala e dormitório - 20w/m²;
· Hall e garagem - 5w/m².

Lux (LX) - É a quantidade de luz resultante, que chega ao ponto desejado.
Potência (W) - É a quantidade de energia consumida pela lâmpada, por exemplo, uma lâmpada fluorescente compacta de 15w ilumina tanto quanto uma incandescente de 60w.

imagem daqui


APLICAÇÃO

Eu particularmente gosto de gerar cenários com a iluminação, com vários interruptores comandando cada conjunto de lâmpadas, combinando iluminação difusa (que ilumina um ambiente de forma geral) e iluminação dirigida (que ilumina um ponto focal). 

Variando os tipos de lâmpadas e luminárias, pode-se gerar uma infinidade de sensações em um mesmo ambiente.

imagem daqui

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